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Olimpíadas Rio – 2016

Uma Leitura Geopolítica

Gen Ex Paulo Cesar de Castro, Exército Brasileiro

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Uma cena da Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos no Rio, 5 de agosto de 2016, no Estádio do Maracanã no Rio de Janeiro, Brasil. (Foto do Exército dos EUA - Tim Hipps)

Olímpia celebrizou-se por ter sediado competições entre atletas oriundos de todas as cidades-estados da Grécia antiga. Os jogos eram celebrados de quatro em quatro anos1 em honra aos deuses do Olimpo. Até hoje não foi encontrada qualquer fonte segura que permitisse aos historiadores apontar a data precisa de criação daquelas famosas competições. Assim, adota-se 776 aC como marco original das olimpíadas, ano que corresponde à mais remota referência escrita aos lendários jogos gregos. Os vencedores eram laureados com o “kotinos”, coroa de flores de oliveira2. Teodósio I, imperador romano, suprimiu-as em 394 dC, decisão que interrompeu a série original das olimpíadas3.

Pierre de Frédy (1863 – 1937), Barão de Coubertin, historiador e pedagogo francês, nasceu em Paris, filho de família nobre4. Publicou inúmeras obras sobre educação e esportes. Entrou para a história pela iniciativa e tenaz liderança para que fossem restabelecidos aqueles notáveis jogos da Grécia antiga. Eternizou-se como Pierre de Coubertin e legou à humanidade as Olimpíadas da Era Moderna, também disputadas de quatro em quatro anos. Foi o criador do Comitê Olímpico Internacional e da bandeira olímpica, cujos aros simbolizam a união dos cinco continentes habitados por meio do esporte.

O Rio de Janeiro sediou a XXXIa Olimpíada da Era Moderna5, a primeira na América do Sul. De Olímpia, recebeu a chama sagrada e de Londres, a bandeira olímpica. Atletas, representantes da elite esportiva de seus países, legaram exemplos de coragem, respeito, patriotismo, tenacidade, perseverança, dedicação, espírito de equipe, preparo físico, mérito e amor ao desporto. Os vencedores foram premiados com medalhas de ouro, prata e bronze, os “kotinos” de hoje. Receberam-nas com gestos de alegria e lágrimas de emoção ao tempo em que contemplavam o hasteamento das respectivas bandeiras sob os acordes do hino nacional do vencedor.

A Olimpíada, maior evento esportivo mundial, premia apenas os atletas. Contudo, é usual que os países sejam ordenados segundo o número de medalhas conquistadas por seus representantes, o que permite comparar o resultado auferido pelos respectivos países.

Este artigo se propõe a analisar como o poder dos estados se reflete no esporte e expressa o respectivo desenvolvimento cultural. Foi adotado como parâmetro o desempenho dos atletas expresso pelo número de medalhas que conquistaram para suas pátrias6.

O Conselho de Segurança7 no Olimpo

A Organização das Nações Unidas (ONU) é a expressão jurídica de uma vitória militar, ensinava o General Cerdá, professor da Escola Superior de Guerra do Exército Argentino. Em sua estrutura, o Conselho de Segurança sobressai-se por ser o único órgão cujas decisões devem ser obrigatoriamente adotadas pelos estados-membros. Dentre seus quinze integrantes, poder especial é conferido aos cinco vencedores da Segunda Guerra Mundial: Estados Unidos da América (EUA), China, Reino Unido, Rússia e França têm assento permanente e poder de veto, a par de serem potências nucleares8.

Já lá se vão setenta anos do término daquela guerra e muita água passou sob várias pontes. No Rio de Janeiro, atletas daqueles países ratificaram o amplo predomínio desportivo das nações que representaram. Os resultados apresentados na tabela n° 1 falam por si só:

PAÍS POSIÇÃO OURO PRATA BRONZE TOTAL POSIÇÃO
EUA 46 37 38 121
Reino Unido 27 23 17 67
China 26 18 26 70
Rússia 19 18 19 56
França 10 18 14 42

TABELA N° 1 – Classificação quanto ao número de medalhas de ouro e total de medalhas

Eis o reflexo cultural de sadias ações políticas, econômicas, psicossociais e científico-tecnológicas conduzidas por líderes competentes ao longo do tempo, malgrado os problemas que todos enfrentaram. Em tempos de globalização, salta aos olhos que os esportes espelham, em verdadeira grandeza, o poder nacional de cada um dos estados que têm direito a veto e assento permanente no Conselho de Segurança.

A Economia e as Olimpíadas

A expressão econômica do poder nacional pode ser isolada a fim de se concluir sobre sua projeção no resultado das olimpíadas. Para tal, este artigo se vale do produto interno bruto (PIB), expressão do poder da economia de cada país. A tabela n° 2 apresenta a posição das dez maiores economias do mundo em 20159 e as confronta com os resultados que conquistaram seus atletas nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o que assegura algumas constatações.

Posição Medalhas
PIB Posição Ouro Prata Bronze Total Posição
1° EUA 46 37 38 121
2° China 26 18 26 70
3° Japão 12 8 21 41
4° Alemanha 17 10 15 42
5° Reino Unido 27 23 17 67
6° França 10 18 14 42
7° Índia 67° 0 1 1 2 57°
8° Itália 8 12 8 28
9° Brasil 13° 7 6 6 19 12°
10°Canadá 20° 4 3 15 22 11°

TABELA N° 2 – PIB X Medalhas de ouro e total de medalhas

A primeira refere-se à Rússia, detentora de excelente resultado olímpico, mas cuja economia não figura entre as dez maiores do mundo. Em decorrência de diferentes causas internas e externas o PIB da Federação Russa situou-se em décimo segundo lugar, o que não configura distorção significativa. Quanto aos demais estados com assentos permanentes e poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, todos estão em ambos os pódios, olímpico e econômico.

A segunda constatação diz respeito à Índia, potência nuclear e com população superior a um bilhão de habitantes. Apesar de ostentar o sétimo PIB do mundo, o país logrou rotundo fracasso olímpico, evidência de que seus poderes militar e econômico estão muito dissociados do que seria um desempenho desportivo compatível. A Índia ainda está olhando para o Monte Olimpo a muitos quilômetros de distância.

E como não admirar o desempenho dos países do Eixo, derrotados na Segunda Guerra Mundial? A pouco mais de setenta anos, a Alemanha sofreu as consequências do nazismo, dos bombardeios, da ocupação aliada e comunista e da divisão territorial durante a Guerra Fria. A Itália, por sua vez, padeceu sob o nazifascismo que implicou, em certo momento da guerra, a existência de dois governos, um ao sul e o outro ao norte do Arno. E o Japão, cultura milenar, foi o único país do mundo sobre o qual foram lançados dois artefatos nucleares. Hiroshima e Nagasaki são chagas que sangram ainda hoje na alma japonesa.

Os três países conquistaram posições de destaque entre as dez maiores economias do mundo e entre os dez melhores resultados na Olimpíada. Que lições podem ser extraídas? Entre outras, a determinação dos respectivos povos na superação de desafios inimagináveis. Seus resultados resultam de trabalho denodado, do mérito, dos valores culturais e de exemplar sentimento de superação.

A quarta constatação refere-se ao Brasil, cujo resultado olímpico é o melhor de sua história, ainda que sua economia esteja amargando os impactos da incompetência, da irresponsabilidade e da desonestidade em todos os níveis de governo. O Brasil merece parágrafo especial.

O Brasil e Sua Melhor Olimpíada

É gratificante constatar o desempenho dos atletas brasileiros na XXXIa Olimpíada da Era Moderna. Seus atletas, tenham ou não conquistado medalhas, merecem aplausos calorosos. Legaram-nos exemplos de dedicação, respeito aos adversários, vigor físico, abnegação, combatividade e raça. Encheram-nos de orgulho. Suas conquistas levaram o pavilhão nacional dezenove vezes ao pódio, colocando-nos na 13a e na 12a posição segundo, respectivamente, o critério do número de medalhas de ouro e total de medalhas. O Brasil ombreou-se com os melhores países do mundo.

Convida-se agora o leitor a voltar seus olhos para a América do Sul, área estratégica prioritária para o Brasil. A Tabela n° 3 demonstra a indiscutível primazia da Terra de Santa Cruz.

Posição na América do Sul Medalhas
  Posição OURO PRATA BRONZE TOTAL Posição
1° Brasil 13° 7 6 6 19 12°
2° Colômbia 23° 3 2 3 8 31°
3° Argentina 27° 3 1 0 4 45°
4° Venezuela 65° 0 1 2 3 51°

TABELA N° 3 – Medalhas dos países da América do Sul

O Brasil conquistou mais medalhas de ouro do que todos os demais países do subcontinente juntos. O mesmo fenômeno se observa no tocante à soma das medalhas de prata, de bronze e, consequentemente, ao total de medalhas. O predomínio auriverde é absoluto nesse espaço geopolítico.

Eis o momento para enaltecer o “Programa Atletas de Alto Rendimento” 10, criado em 2008, parceria entre o Ministério da Defesa e o dos Esportes. Seu objetivo inicial era o de preparar atletas para os 5° Jogos Mundiais Militares do CISM, organizados pelo Brasil em 2011, no Rio de Janeiro.

A conquista com louvor daquele primeiro objetivo estimulou as autoridades militares e desportivas a prosseguir na preparação de atletas para competir nos Jogos Olímpicos Rio-2016. E, uma vez mais, as Forças Armadas corresponderam aos elevados índices de credibilidade que lhes credita o povo brasileiro. Os atletas militares conquistaram treze das dezenove medalhas brasileiras. Fizeram-nos vibrar com seus feitos esportivos e, também, pelas seguidas demonstrações de respeito aos símbolos nacionais, prestando-lhes continência quando da execução do hino e do hasteamento do pavilhão nacional. Somos-lhes gratos. Eles fizeram a diferença. Missão cumprida!

O Desenvolvimento Humano e as Olimpíadas

É relevante, ainda, associar qualidade de vida e vitórias desportivas. Para tanto, está disponível o índice de desenvolvimento humano (IDH).

O IDH permite avaliar o impacto das políticas econômicas na qualidade de vida e no bem-estar da população por intermédio da conjugação de diferentes fatores, tais como alfabetização, educação, esperança de vida e natalidade. Segundo o IDH pode-se classificar os países como de desenvolvimento humano: muito alto, alto, médio e baixo11. Na Tabela n°4 estão correlacionadas posições ocupadas por alguns países nas Olimpíadas Rio-2016 com seus respectivos IDH12 publicados em dezembro de 2015.


País
Posição Medalhas
Ouro
IDH Posição
IDH
Classificação
do IDH
EUA 0,915 Muito alto
Reino Unido 0,907 14° Muito alto
China 0,727 90° Alto
Rússia 0,798 50° Alto
Alemanha 0,916 Muito alto
Japão 0,891 20° Muito alto
França 0,888 22° Muito alto
Coreia do Sul 0,898 17° Muito alto
Itália 0,873 27° Muito alto
Austrália 10° 0,935 Muito alto
Holanda 11° 0,922 Muito alto
Hungria 12° 0,828 44° Muito alto
Brasil 13° 0,755 75° Alto
Colômbia 23° 0,720 97° Alto
Argentina 27° 0,836 40° Muito alto
Venezuela 65° 0,762 71° Alto
Índia 67° 0,609 130° Médio
África do Sul 30° 0,666 116° Médio

TABELA N° 4 – Medalhas de ouro X IDH

Constata-se que, dentre os treze primeiros colocados, dez têm IDH muito alto o que permite afiançar que o resultado olímpico desses países reflete o bem-estar e a qualidade de vida de sua população. Vê-se que seus resultados nos esportes são consequência natural do sistema de educação que têm desenvolvido, aplicado e aperfeiçoado ao longo dos tempos.

No mesmo conjunto, observa-se que China, Rússia e Brasil têm longo caminho a percorrer, malgrado os expressivos resultados de seus atletas. No caso específico do Brasil, pode-se afirmar que são necessários esforços sérios e perseverantes em todas as expressões do poder nacional a fim de que aos louros colhidos por nossos atletas correspondam louros colhidos por nossos patrícios em sua qualidade de vida. Quando esse sonho se concretizar, o Brasil ascenderá de posição no IDH e em futuras olimpíadas.

Nota-se que, no conjunto dos países da América do Sul, teria havido homogeneidade, não fora a Argentina por exibir IDH muito alto. Entretanto, é curioso sublinhar que à qualidade de vida dos argentinos não correspondam resultados expressivos nas Olimpíadas. A Colômbia, por seu turno, enfrentou décadas de narcoguerrilha, cujo processo de pacificação parece ter sido finalizado ao término dos jogos do Rio de Janeiro. Assim, seu resultado olímpico é coerente com o cenário que enfrentou e enfrenta. A Venezuela, por sua vez, vítima de regime totalitário travestido de democracia, ainda registra IDH superior ao brasileiro. Mesmo que seja ultrapassada em breve, nossa posição é, no mínimo, desconfortável.

E o conjunto dos países integrantes do BRICS? Nesse grupo sobressaem Brasil, Rússia e China detentores de IDH alto. Já a qualidade de vida e o bem-estar das populações da África do Sul e a Índia ‒ IDH médio ‒ não nos fazem inveja. Seus resultados na Olimpíada bem expressam o que se afirma. BRICS é um grupo heterogêneo: três potências nucleares, duas com assento permanente no Conselho de Segurança, duas com IDH médio e três com expressivos resultados olímpicos. Pode-se inferir que constituem mais um foro de discussão no qual seus dirigentes procuram encontrar objetivos comuns para cinco culturas diferentes.

Cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos Rio 2016, no Maracanã, 21 August 2016 (Fernando Frazão/Agência Brasil).

Conclusões

A cultura da Grécia antiga foi tão pujante que suas manifestações superaram os séculos e continuam produzindo frutos em abundância. Em plena Era do Conhecimento, os olhares do mundo se voltam para Olímpia de quatro em quatro anos. A par de homenagear a sede original dos jogos é comovente testemunhar a saída da chama sagrada que será conduzida à cidade escolhida para palco dos Jogos Olímpicos da Era Moderna.

Se a Grécia é o berço dos jogos, a França pode se vangloriar de ser a terra do Barão de Coubertin, nobre parisiense a quem o mundo tributa homenagem pela retomada dos jogos, transformados hoje no maior evento esportivo do planeta.

Iluminado pelos gregos e grato ao Barão, o Rio de Janeiro se regozija e se orgulha por ter sido a primeira cidade da América do Sul a sediar a competição. De Olímpia recebeu o fogo sagrado e de Londres, a bandeira olímpica. Ao mundo, a Cidade Maravilhosa exibiu seus cartões postais e, hoje, comemora o êxito logrado na XXXIa Olimpíada da Era Moderna, uma vitória carioca e brasileira.

O resultado final dos jogos, ainda que individual, ensejou esta leitura geopolítica, pela comparação das medalhas conquistadas ‒ “kotinos” ‒ com alguns indicadores de poder.

Dessa leitura pode-se concluir que os países com assento permanente e direito a veto no Conselho de Segurança da ONU revelam nos esportes um fiel retrato de seus respectivos poderes nacionais. São potências políticas, militares, culturais e desportivas.

Conclui-se, também, que dentre essas cinco potências apenas a Rússia não figura entre os dez maiores PIB medidos em 2015. Por ocupar a décima segunda posição, não chega a ser um ponto fora da curva. Chamam a atenção os PIB da Alemanha, do Japão e da Itália, países praticamente pulverizados ao fim da Segunda Guerra Mundial e hoje potências econômicas e desportivas. São exemplos de superação.

A Índia, ao contrário, ainda que detentora do sétimo PIB do mundo, é um fracasso desportivo, o que evidencia acentuado desequilíbrio entre as expressões de seu poder nacional.

O Brasil, nono PIB do conjunto analisado, conquistou seu melhor resultado olímpico em todos os tempos, fato que implica justo orgulho nacional e estimula o País a galgar posições mais elevadas em ambos os pódios, econômico e olímpico.

Ratifica-se que, na América do Sul, espaço geopolítico prioritário para projeção do poder, a hegemonia olímpica brasileira é indiscutível. Essa posição de destaque decorreu da sinergia dos esforços de autoridades desportivas, governamentais e, notadamente, militares. O “Programa Atletas de Alto Rendimento” confirmou o acerto de sua concepção e condução pelas Forças Armadas. Atletas militares e civis, laureados ou não, merecem o aplauso e a gratidão dos brasileiros. Seu exemplo é o principal legado que deixaram para todos nós. Que nos estimule a acelerar nosso progresso na senda da vitória.

Concluiu-se, por último, que há íntima correlação entre o IDH e os resultados da Olimpíada. Os países de IDH muito alto tiveram excelente desempenho desportivo, reflexo natural do elevado nível cultural e educacional de suas nações. A China e a Rússia são exceções que confirmam a regra.

Ao Brasil cumpre elevar a qualidade de vida de seu povo, a despeito dos óbices que venha a enfrentar. Sua primazia econômica e desportiva na América do Sul não condiz com o IDH que apresenta. Nosso país tem potencial suficiente para almejar posições ainda mais elevadas nos pódios olímpico e econômico, e muito mais altas no pódio da qualidade de vida e bem-estar de seu povo.

Que a chama olímpica que inflamou a autoestima da alma brasileira durante a XXXIa Olimpíada da Era Moderna brilhe eternamente, e que as bênçãos dos deuses do Olimpo fortaleçam a vontade nacional.

Referências

  1. Disponível em: http://www.turismogrecia.info/guias/grecia/os-jogos-olimpicos-na-grecia-antiga. Acesso em 26 de agosto de 2016.
  2. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ol%C3%ADmpia. Acesso em 26 de agosto de 2017.
  3. Disponível em: https://www.cob.org.br/pt/cob/movimento-olimpico/historia-do-olimpismo. Acesso em 27 de agosto de 2016.
  4. Disponível em: http://www.suapesquisa.com/quemfoi/pierre_coubertin.htm. Acesso em 27 de agosto de 2016.
  5. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_dos_Jogos_Ol%C3%ADmpicos_da_Era_Moderna. Acesso em 28 de agosto de 2016.
  6. O Globo. RIO 2016, página 15. RIO DE JANEIRO: O Globo, 22 de agosto de 2016.
  7. Disponível em: http://www.un.org/es/sc/about. Acesso em 29 de agosto de 2016.
  8. Exceto a China, estas potências têm, também, no âmbito da ONU status especial no âmbito do Tratado de Não-proliferação de Armas Nucleares. A China aderiu ao Tratado após ter-se tornado potência nuclear.
  9. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_PIB_nominal. Acesso
  10. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_Atletas_de_Alto_Rendimento. Acesso em 31 de agosto de 2016.
  11. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano. Acesso em: 31 de agosto de 2016.
  12. Estimativas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) de 2014, publicadas em 14 de dezembro de 2015.

O Gen Ex Paulo Cesar de Castro é graduado pela Academia Militar das Agulhas Negras, na arma de Artilharia. É pós-graduado pela Escola de Comando e Estado-Maior, pela Escola de Guerra Naval (EGN) e pela Escola Superior de Guerra, do Exército Argentino. Comandou, como coronel, o 21º Grupo de Artilharia de Campanha; como Gen Bda, a ECEME; como Gen Div, a 4ª Região Militar e a 4ª Divisão de Exército. Como Gen Ex, foi chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército até 11 de maio de 2011, quando foi transferido para a reserva. Atuou nas operações Rio-92, Rio, Minas Gerais e Ouro Preto, todas de garantia da lei e da ordem. É doutor em Ciências Navais pela EGN e doutor em Ciências Militares pela ECEME.

Primeiro Trimestre 2017