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Controle civil das Forças Armadas: Uma “ficção útil”?
Cel Todd Schmidt, Ph.D., Exército dos EUA
As relações civis-militares nos Estados Unidos da América estão sob extrema tensão por causa de um grupo cada vez menor de líderes civis experientes, capazes e eficazes, de Forças Armadas cada vez mais politizadas e da enorme influência das elites militares no processo de políticas de segurança nacional.
Política, guerra e o povo estadunidense: Como a liderança política inconstante dos EUA prejudica sua capacidade de vencer
Maj Jeremy Shields, Reserva da Força Aérea dos EUA
Muitos dos engajamentos das Forças Armadas estadunidenses desde a Segunda Guerra Mundial foram travados com objetivos políticos mal definidos que não precisam necessariamente do poderio militar para serem alcançados. Essas linhas imprecisas contribuíram significativamente para o histórico irregular de vitórias dos EUA, principalmente devido à falta de uma liderança nacional fora do controle ou persuasão das Forças Armadas. Este artigo participou do MacArthur Military Leadership Writing Competition de 2022.
Quem é o chefe?: Definindo a relação civil-militar no século XXI
Ten Cel Kevin F. Krupski, Exército dos EUA
Em uma era de competição entre grandes potências e crescente polarização política, as Forças Armadas devem decidir como irão interagir com o restante do sistema político dos EUA. Os oficiais militares devem compreender, ainda no início de seu desenvolvimento, como se encaixam no contexto maior da burocracia, do governo e da sociedade estadunidense.
Resolução de disputas civis: Uma estratégia de vitória ignorada para o Afeganistão
Cel (Res) Cornelia Weiss, Força Aérea dos EUA
O não reconhecimento da necessidade da população afegã pela resolução de disputas civis e a obtenção, pelo Talibã, desse mercado foram parte do calcanhar de Aquiles da teoria, doutrina e esforços dos EUA. Este artigo recebeu o terceiro lugar no concurso DePuy Writing Contest de 2022.
Todo poder é local: Compreendendo o poder disciplinar para mobilizar a população
Maj Robert G. Rose, Exército dos EUA
Os EUA perderam suas duas guerras mais longas pois não conseguiram compreender o contexto do poder no Afeganistão e no Vietnã. Para evitar outra derrota desse tipo, o Exército dos EUA precisa reconhecer que o poder está na população e aplicar o poder disciplinar em contrainsurgências futuras. Este artigo recebeu o segundo lugar no concurso DePuy Writing Contest de 2022.
Assombrados pelo fantasma de Clausewitz: As forças morais no colapso das Forças Armadas afegãs
J. B. Potter
Para que futuras operações militares dos EUA, aliadas à construção nacional, sejam bem-sucedidas, as vidas e recursos estadunidenses não devem ser gastos no exterior, a menos que possam ser convertidos em determinação defensiva do povo que os EUA buscam ajudar. Este artigo foi o vencedor da DePuy Special Topics Writing Competition de 2022.
Abraçando a necessidade de mudança no clima de comando
Gen Bda Christopher R. Norrie, Exército dos EUA
Ten Cel Jaron S. Wharton, Ph.D., Exército dos EUA
Climas de comando saudáveis são essenciais a quem somos e à nossa capacidade de combater bem. Por isso, devemos desafiar continuamente a forma como avaliamos, promovemos e valorizamos os climas de comando positivos.
Planejamento quadridimensional à velocidade da relevância: Processo decisório militar apoiado na inteligência artificial
Cel Michael S. Farmer, Exército dos EUA
O aprendizado humano e até mesmo a capacidade de intuição do comandante mais experiente não acompanharão o caráter evolutivo da guerra. Para estender ao futuro os insights, é preciso que ocorra uma melhoria na cognição humana, no processo decisório, ou seu aumento.
O mais recente revisionismo histórico da Rússia e a reinvenção do futuro
Robert F. Baumann, Ph.D.
A invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022 desencadeou uma transformação no ambiente de informação da mídia interna russa, em parte por meio de novas leis sobre a censura, mas sobretudo pela intensificação drástica das tendências evidentes desde o início do segundo mandato por prazo indeterminado de Vladimir Putin como presidente.
Miguel Severo
A equipe da Army University Press expressa sua gratidão ao nosso Editor-Chefe, Miguel Severo, que se aposentou em dezembro de 2022 depois de quase 15 anos de gestão das edições brasileira e hispano-americana da Military Review.